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Ushuaia (Part 2) - Cerro Castor Ski Resort

Sobre Cerro Castor


A estação recebe muito destaque por se localizar próxima à Ushuaia, a cidade turística considerada mais austral do mundo. A cidade recebeu grande incentivo do governo nos últimos anos para desenvolver o turismo na região, com isso fundaram em 1999 a estação mais nova da América do Sul. O fato de ela ser a mais nova, leva a entender que é também a mais moderna, o que não é necessariamente verdade. Um exemplo claro, é o fato de ela ainda não ter lift express (teleféricos de 4 ou 5 lugares que tem a velocidade de subida maior que os lifts normais).

Desde a minha primeira snowtrip pela América Latina eu escuto falar de Cerro Castor. Ouvi e li muitos comentários sobre ela, em sua maioria falando bem a respeito. O que me despertou bastante interesse em viajar para lá, foi o fato de ter que se hospedar na cidade e em apenas 25/30 min conseguir chegar a estação de carro. Até então eu visitei lugares na américa latina onde o hotel ficava ao pé da montanha, e a falta de opção para se distrair criavam uma rotina durante os 7 dias de hospedagem. Normalmente a rotina nesses resorts se baseavam em toma café da manhã, fazer snowboard, relaxar na piscina/sauna, jantar e dormir. Em Ushuaia foi diferente, tiramos um dia para visitar o canal Beagle, jantamos cada dia em um restaurante diferente, fomos a um Pub local, tiramos um dia para cozinhar e beber um vinho com os amigos, curtimos uma jacuzzi, etc.

Informações Gerais

Altitude da base: 195 m

Altitude do topo: 995 m

Pistas Verdes: 4

Pistas: azuis: 5

Pistas Vermelhas: 8

Pistas Pretas: 7

Quantidade de Lifts: 18

Área esquiável: 600 hectares

Infra-estrutura

O resort possui uma boa infra-estrutura. Possui basicamente 4 bases e todas elas possuem restaurante e banheiros, o que facilita bastante ao visitante na hora de parar para almoçar, não tendo que perder tempo voltando para a base a principal.

A primeira é a base indicada no mapa como Cota 195, nela encontra-se tudo, rental shop, bilheteria, lojas de roupas, restaurante, pub e a central de ski class. Por ser o ponto mais baixo do Cerro, acaba que a neve nessa região não das melhores, então dificilmente você irá frequenta-la durante o dia. Devido a isto os únicos momentos em que você encontrará grande movimentação nela será na chegada, onde muitos a utilizam como ponto de encontro, e na saída, depois de um dia cansativo nada melhor do que sentar do lado de fora do pub, beber uma cerveja.


Pegando o lift Del Bosque, você chegará na segunda base, denominada cota 480, lá você encontrará o restaurante 480 e uma cafeteria onde aluga-se também os armários. Esta base é também o ponto de encontro entre os professores de ski/snowboard e os alunos. Ao sair do lift, a esquerda fica uma cabine onde você pode agendar a sua aula, ou caso já tenha uma marcada, é neste ponto que encontrará o seu professor. Um pouco mais a esquerda da cabine fica o centro de instruções para principiantes e 3 Magic Carpets (esteiras rolantes), cada uma para com um nível de principiante.

@Lift Del Parque


Um pouco mais a direita no mapa encontra-se a área cota 420. Nela há o restaurante Terrazas del Castor com três opções de almoço. A primeira opção seria o tradicional Self-service, semelhante ao do 480, a segunda é a comida japonesa e a terceira e a melhor na minha opinião é à la carte (Falarei melhor sobre ela no tópico “Onde Comer”). A Cota 420 também fica ao pé do park, montados com rampas boxes e grids. Para quem curte FreeStyle é o melhor point da estação.

Subindo pelo teleférico Del Parque e descendo a sua direita pela pista Senda Guanaco, você encontrará o cota 600, área onde fica o restaurante La Barra. O restaurante era bem movimentado porque ficava no encontro de muitas pistas.

Como Chegar

Muitas empresas de turismo fazem o transporte entre Ushuaia e a o Cerro Castor. Se você optar por buscarem você no hotel, o horário de saída é por volta e 8:30am e normalmente a empresa de transporte de dá dois horários de retorno, o primeiro às 15h e o último às 17h. Como eu e os meu amigos optamos por agendar a viagem pela SKI Brasil, não tivemos que nos preocupar com isso. No nosso caso o pacote incluía transporte e hospedagem. A empresa que a Ski Brasil selecionou para a gente foi a Conextur. Recomendo o serviço, não houve atraso da parte deles em nenhum dos dias. Infelizmente não sei exatamente o valor do transporte, mas vale entrar em contato com eles para obter maiores informações.

Pesquisando na internet encontrei o ski en Cerro Castor, o valor cobrado por eles é 220 pesos por pessoa. Outra opção seria o Tolkeyen Patagonia. Uma família grande de argentinos reservaram um ônibus só para eles e o serviço parecia ser bem pontual também.

Obs.: Não caia no erro de combinar o transfer com um taxista. Eles normalmente cobram um pouco mais caro que os transportes normais.

Obs.: O pacote com a Ski Brasil deu 1214,00 dolares.

Incluso:

* 7 dias de Ski Pass;

* Transfers(aeroporto<>hotel);

* 7 dias de transfers(hotel<>Cerro Castor);

* 8 noites de hospedagem no Hotel Cilene Del Faro.

Onde Alugar

Há duas opções e caberá você decidir qual das duas optar. A primeira opção é alugar no próprio Cerro Castor. Tem como vantagem, o fato de não ter que se preocupar em ter que carregar o equipamento do hotel até o resort a semana inteira, o retal shop possui um guardador, e também se perceber que o equipamento não está no tamanho correto ou precisar de algum ajuste é só ir a loja da estação e consertar. Como desvantagem, temos o valor, que é mais caro que nas lojas de situadas na cidade. A segunda opção seria alugar na cidade, eu indico o Jumping Ushuaia, situado a uma quadra da rua San Martin. A vantagem de se alugar nela é obter um equipamento mais novo e de melhor qualidade, sem contar que o custo é mais barato comparado ao valor da estação. A desvantagem seria ter que carregar o equipamento até estação e trazer de volta.

Agora vou contar a minha experiência quanto a esse assunto. Eu tirei um dia nesta viagem para fazer uma aula de esqui. Como seria somente um dia, optei por alugar no próprio Cerro Castor. Apesar de ser mais caro, a diferença não seria tão significante, além de ser mais comodo. De cara, não tive uma boa impressão. O atendimento foi péssimo, eram poucos funcionários para muitos clientes. Assím não recebi as informações básicas de como escolher o tamanho da bota corretamente. Por exemplo, o ideal para escolher uma bota de esqui é ela estar bem justa na canela e quando se levantar inclinando levemente os joelhos o dedos deixam de encostar no fundo da bota. Resultado, peguei uma bota maior do que eu realmente deveria usar. E quando fui ao Jumping Ushuaia alugar um equipamento para o meu amigo que faria esqui os 7 dias, eu pude notar a diferença de atendimento. Além de eles serem mais simpáticos, são mais prestativos, talvez por que eles precisam ter certeza que o usuário levará o equipamento correto e não se frustrará em plena montanha.

Como Aprender


Eu pratico snowbaord, mas nessa temporada resolvi fazer uma aula de esqui. Assim que cheguei ao Cerro Castor aluguei o meu equipamento e fui agendar a minha aula. Como era início da semana, a base estava lotada de gente com o mesmo objetivo, fugi da fila no cota 195 e subi pelo teleférico Del Bosque para o cota 480, onde também tem uma central de marcação. Recebemos essa dica quando fomos pagar o aluguel do equipamento. Isto porque apesar de ter uma central de agendamento na cota 195, as aulas só seriam dadas no 480, e de qualquer maneira teriamos que subir.

Como você pegará o lift antes mesmo de a sua primeira aula, não se preocupe, você não entrará no lift com os esquis presos aos pés. Neste lift, os operadores ajudam quem ainda não sabe esquiar e os deixam subir sentados segurando o equipamento.

Por fim, acabou que subi direto para o Cota 480 foi realmente a melhor opção. Havia somente uma pessoa na fila, e conseguimos agendar nossa aula rapidamente. Ali mesmo, encontramos o professor e iniciamos nossa aula.

Achamos que a aula seria mais produtiva se não fosse aula em grupo, então pagamos um professor para duas pessoas com duração de 2 horas custou em torno de 1000 pesos/pessoa.

Dica: Procure um professor chamado Erico, não lembro o sobrenome mas diga que ele é Italiano e provavelmente o encontrará. Ele possui uma ótima metodologia de ensino e sabe falar muito bem espanhol e inglês.

Onde Comer


@ Viejo Castor


Uma das coisas que percebemos de cara era que a comida não era o forte da estação. Uma espécie de self-service que tinha tanto no 480 quanto no Terrazas del Castor, era caro e insosso. O único prato que valia a pena era o guisado, mas mesmo assim deixava a desejar. Um prato básico, frango assado com purê de batata e uma bebida, dava em torno de 250 pesos.

Mais pro final da viagem tentamos comer no restaurando a la carte do Terrazas del Castor, muita gente do hotel estava aconselhando, por ter o prato do dia, entrada e uma taça de vinho por 200 pesos. Definitivamente era uma comida melhor preparada, mas o atendimento dos garçons deixavam a desejar.

Olhando o mapa da estação, ao extremo direito encontra-se o Viejo Castor. Digamos que era o nosso lugar preferido na estação para tomar um chocolate quente e descansar um pouco. Por ser mais afastado das pistas fáceis a movimentação lá era baixa as pistas eram basicamentes só nossas. O almoço lá parecia ser bem interessante. Acabamos não conseguindo almoçar lá pois estavamos com amigos mais principiantes e tinhamos que voltar para o Terraza Del Castor para encontrar com eles.


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